A Compostagem é basicamente a reciclagem do lixo orgânico para que se transforme em adubo e retorne de forma harmônica para a natureza.
Há muitas formas de se fazer a compostagem: com ou sem minhocas, utilizando microrganismos inoculados, em caixas, baldes ou diretamente na terra. Todos têm seus níveis de eficiência e qualidade e se adaptam às necessidades de cada pessoa ou situação.
Além de todos os benefícios ambientais e econômicos que são inerentes a todos os processos de compostagem, há um outro tão importante quanto esse, que é a mudança de percepção da pessoa que pratica a compostagem em relação ao “lixo”, que, de potencial causador de transtornos se transforma em agente de prosperidade e fertilidade – a alquimia e a beleza da vida que se faz presente até mesmo nas coisas mais “insignificantes”.
Itens necessários
• 3 baldes ou caixas de mesmo tamanho com tampas (de preferência, reutilizável);
• 1 torneirinha;
• Brocas de 2mm e 4mm;
• Serragem.
Procedimentos
1. Os baldes ficarão encaixados um em cima do outro. Para isso cortam-se duas tampas no formato de um “anel”;
2. No balde que ficará em baixo, faz-se um furo para conectar a torneirinha, que facilitará a coleta do biofertilizante (chorume);
3. Nos outros dois baldes, fazem-se vários furos no fundo com broca de 4mm, por onde irá escoar os líquidos e por onde as minhocas vão passar de um balde para o outro. Fazem-se também furos com broca de 2mm nas laterais na parte superior para a entrada de oxigênio;
4. Inicia-se colocando uma camada de terra no fundo de um desses baldes que ficará no meio. Depois basta colocar os resíduos orgânicos picados e cobrir com matéria seca (folhas ou serragem);
5. Após completá-lo (média de 1 mês), põe-se o terceiro balde em cima e reinicia o processo, enquanto o balde do meio finaliza a compostagem;
6. Para a utilização do biofertilizante nas plantas é recomendado a diluição em 10 partes de água (para cada 100 ml, um litro de água).
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Departamento de Sustentabilidade do COAC
Edivaldo Oliveira